Momentos insanamente racistas nos filmes da Disney

Veja os momentos racistas da Disney e também embaraçosos que provavelmente a empresa gostaria que os fãs esquecessem por completo. Você provavelmente vai se perguntar como não notou isso na primeira vez que assistiu aos filmes.

 

10 Lugar: O centauro de Fantasia

cenas racistas disney

A primeira situação da lista dos momentos racistas da Disney está o filme Fantasia de 1940. A obra é uma combinação de música clássica e animação, mas não se manteria hoje devido a um personagem incluído na exibição inicial do filme. Seu nome era Girassol e ela era uma centaura negra que é vista esperando por seus irmãos brancos.

Durante uma cena a personagem é desenhado com traços étnicos super exagerados e é um exemplo claro de um estereótipo visual que não precisava estar lá. Com certeza esse foi o motivo por trás da decisão da Disney de retirar o personagem do filme nos meados dos anos 60.

 

9 Lugar: Os soldados japoneses caricaturados

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Pode parecer estranho hoje pensar em desenhos animados como propaganda de guerra, mas isso era na verdade uma prática comum durante a segunda guerra mundial. O Comando Duck de 1944 foi um desenho animado da Disney que acompanha o Pato Donald saltando de paraquedas em território japonês para uma missão secreta.

O curta tem como foco as táticas de batalha do Pato Donald, mas há muitos momentos racistas especificamente com a forma como o inimigo japonês é desenhado. Os inimigos de Donald são deliberadamente apresentados com olhos oblíquos, dentes salientes e sotaques exagerados. Isso certamente foi devido ao sentimento anti-japonês da época, embora não seja legal promover estes estereótipos hoje.

 

8 Lugar: Bonecas de Oficina do Papai Noel

Bonecas de Oficina do Papai Noel

A oficina do Papai Noel é um curta da Disney de 1932, as primeiras versões apresentavam uma cena perturbadora entre o Papai Noel e um par de bonecas. Enquanto o fabricante de brinquedos supervisionava a linha de montagem, uma boneca branca desce uma esteira e diz mamãe e é aprovada pelo Papai Noel, então uma boneca preta desce a esteira e diz mammy e bate na própria bunda enquanto o Papai Noel assiste e ri.

A palavra mammy era uma gíria para uma babá negra na época da escravidão e a boneca preta com suas características étnicas exagerada foram suficientes para que a Disney removesse a cena do curta.

 

7 Lugar O Rei Louie de Mogli o Menino Lobo

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O Louie e seus súditos são os únicos personagens do filmes que falam em gírias populares entre músicos de jazz negros da época. Os produtores da animação estavam pensando em colocar o músico Louis Armstrong para dublar o orangotango. Mas acharam que seria racismo colocar um músico negro dublando um macaco. Depois de muito procurarem, acharam um cantor de Jazz que ficou perfeito como Rei Louie: Louis Prima. O resultado final ficou ótimo e divertido.

 

6 Lugar: A música A Noite de Arábia de Aladdin

A música A Noite de Arábia de Aladdin

O comitê antidiscriminação árabe-americano não ficou muito empolgado com a trilha sonora do sucesso da Disney em 1992, Aladdin. Eles se ofenderam com uma frase da música de abertura A Noite da Arábia, onde o Mascate canta que eles cortam sua orelha se não gostarem do seu rosto. O comitê viu isso com como um olhar de desprezo sobre o povo árabe e reclamou com a Disney por uma mudança na letra. A empresa os ouviu e substituiu a frase da música para as novas versões da trilha sonora.

 

5 Lugar: Estereótipos dos nativos americanos

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A intenção pode ser uma coisa engraçada, especialmente quando é percebido de um outra maneira anos depois. O filme Peter Pan da Disney é um exemplo disso, em um número musical chocantemente racista, o nativo americano levanta bandeiras com a música “Porque é vermelho o índio” exagerando nos estereótipos indígenas. Embora para a época a cena não seja tão descarada, os efeitos anos depois é bastante digno de pena, uma mancha no histórico dos clássicos da Disney.

 

4 Lugar: Gatos Siameses

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As intenções por trás do racismo de Peter Pan pode ser debatida, mas é difícil defender a insensibilidade por trás dos gatos siameses de A Dama e o Vagabundo. No pós-guerra, os momentos racistas da Disney eram recorrentes nas obras do estúdio, devido as tensões com o Japão. Essa é a única razão provável ​​por trás dos óbvios estereótipos japoneses nos personagens Si e Am, que são os gatos vilões da trama.

Os gêmeos são desenhados com os mesmos olhos puxados e dentes salientes que vimos anteriormente no Comando Duck. Além disso, sua entrada é marcada por um gongo algo que sempre esteve presente nos estereótipos asiáticos no cinema durante as décadas de 80 e 90.

 

3 Lugar: Os gatos de rua de Os Aristogatos

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Continuamos com os estereótipos asiáticos que provam que a representação negativa de tais personagens não se limitava apenas a rivalidade referente a segunda guerra mundial. Os asiáticos ainda estavam sendo desenhados com os mesmos olhos oblíquos e sotaques ultrajantes em 1970.

Como evidenciado por Schengen, que conta com Thomas O’Malley’s e interpreta sua parte na música “Todo Mundo quer ser um Gato” com pauzinhos e um dente de gamo. Ele não é o único personagem estereotipado na animação, tem também o Peppo, um italiano amoroso e um gato que toca trompete cantando músicas de jazz dos anos 50 e 60.

 

2 Lugar: Os corvos Dumbo

Os corvos Dumbo

O termo Jim Crow foi usado para descrever leis ou regulamentos projetados para impor a segregação racial nos Estados Unidos. O corvo do filme Dumbo também se chama Jim e recebeu sua parcela de críticas nas décadas desde o lançamento do filme em 1941.

Embora Jim e os outros corvos sejam geralmente amigáveis ​​com Dumbo, o fato de falarem em gírias estereotipadas pode soar como racista. A gangue canta as músicas mais memoráveis como “Quando Vejo um Elefante Voar”, mas isso não muda o fato do público moderno poder enxergar a cena com rejeição.

 

1 Lugar: Tio Remus do filme A Canção do Sul

A Canção do Sul

Dentre os momentos racistas da Disney, este ficou em primeiro lugar. O Tio Remus não foi uma criação da Disney, mas sua representação neste filme foi um dos momentos mais infames da empresa do Mickey Mouse. Remus era um personagem fictício responsável por narrar clássicos afro-americanos.

O filme nunca se apresenta como ocorrendo em no sul pós-guerra civil, levando muitos a acreditarem que a Disney estava marginalizando o impacto da escravidão. Além disso, havia uma infinidade de estereótipos negros a serem encontrados, o que acabou resultando no fracasso do filme.